Cientistas montaram uma cápsula reunindo diversas informações científicas para os humanos do futuro entenderem quem nós éramos!

A história recente da nossa civilização foi sintetizada em um pequeno conjunto de objetos e enterrada em um local onde não é esperada de voltar para a superfície por cerca de 500 mil anos: em um buraco de 5 metros de profundidade e dentro de uma cápsula de aço inoxidável (imagem da postagem) na região de Hornsund, um fiorde (golfo estreito) próximo de Svalbard, Noruega.

Segundo reporta a Nature, os objetos incluem amostras de DNA humano, de salmão, da batata e de ratos; uma abelha em resina; sementes; um circuito integrado feito de silicone; moedas; um telefone celular; um pedaço do meteorito Pultusk - considerado o mais antigo material do Sistema Solar -; lava basáltica da erupção de um vulcão Islandês; areia Namibiana escondendo partículas de kimberlite e diamante; e cerca de 300 tardígrados vivos e dessecados (1). As escolhas e motivos estão detalhadas na edição do Gondwana Research, de 28 de Setembro.

- Continua após o anúncio -

A cápsula, uma ideia da Polish Academy of Sciences, objetiva representar nosso atual conhecimento da ciência e fornecer aos futuros arqueologistas pistas de quem nós éramos e de como entendemos hoje a ciência. A única preocupação é que a cápsula pode ressurgir na superfície bem antes dos 500 mil anos previstos, por causas das incertezas quanto ao nível dos mares e eventos geológicos diversos.

Ideia parecida foi executada em 1977, a bordo de duas espaçonaves da Voyager, as quais continham 115 imagens, seleções de músicas, ruídos naturais e falas de saudação para qualquer sociedade extraterrestre que encontrá-las.

Bem, agora resta torcer para a humanidade prosperar bastante e a cápsula ter utilidade...

Referência: Nature

(1) Quer entender o que são os fantásticos tardígrados? Acesse o artigo: Os invencíveis tardígrados!