Estado de emergência em relação ao Zlika vírus acabou aqui no Brasil
De acordo com dados das agências de saúde aqui no país, o número de casos de infecção com o vírus diminuiu 95% entre Janeiro e Abril deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O vírus, que é ligado ao aumento no número de bebês nascidos com microcefalia (tamanho do crânio abaixo do normal), tinha sido também tirado da lista de prioridades da OMS (Organização Mundial de Saúde) em novembro do ano passado.
Aqui no Brasil, as infecções com o Zika foram as mais pesadas em termos de volume populacional, e o país declarou estado e emergência nacional no final de 2015. Além da transmissão por mosquitos infectados, o vírus também foi identificado sendo passado pela via sexual, o que tinha aumentado ainda mais as preocupações, especialmente pela inexistência de tratamentos.
Agora, segundo os especialistas, depois de tanta gente ter sido contaminada, grande parte da população ganhou imunidade contra o vírus, gerando um efeito ´rebanho´ de proteção. Ou seja, com bem menos pessoas carregando a infecção pelo vírus, bem menos mosquitos transmissores e pessoas são contaminadas, dificultando a proliferação da doença e alcance da mesma àqueles sem imunidade contra ela.
Porém, os especialistas também alertam que o perigo de uma nova epidemia pode voltar à medida que a população com imunidade vai ficando mais velha e dando lugar para os mais jovens sem proteção.
Portanto, mesmo com o susto da Zika tendo passado, é preciso continuar combatendo o mosquito transmissor (Aedes aegypthi, no caso), como forma de prevenção futura.
Referências:
1. http://www.brasil.gov.br/
2. http://www.bbc.com/news/
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junho 10, 2017
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