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Estresse realmente promove perda de cabelo, aponta estudo

 
Em um estudo publicado no periódico Nature (1), pesquisadores da Universidade de Harvard identificaram o mecanismo biológico de como o estresse crônico interfere negativamente com as células-tronco do folículo capilar, confirmando reportes anedóticos e a crença popular de que o estresse pode levar à perda de cabelo, potencialmente acelerando também a calvície causada pela alopecia androgênica. 


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O folículo capilar é um dos poucos tecidos nos mamíferos que atravessam sucessivos ciclos de regeneração ao longo da vida. Cada ciclo engloba uma fase de crescimento (anágena) e uma fase de descanso (telógena), em um processo alimentado pela atividade de células-tronco (!). Durante a fase anágena, as células-tronco dos folículos capilares se tornam ativadas para regenerar o folículo capilar e o fio de cabelo associado, fazendo com o cabelo cresça cada vez mais longo, dia após dia. Durante a fase telógena, as células-tronco se tornam quiescentes e os fios de cabelo acabam caindo mais facilmente, sem subsequente regeneração capilar. Progressiva e acentuada queda de cabelo pode ocorrer se a fase telógena é prolongada. 


(!) Para mais informações, acesse: Mitos sobre a calvície  


No novo estudo, os pesquisadores estudaram um modelo de rato para estresse crônico e encontraram que as células-tronco do folículo capilar permanecem na fase telógena por um longo tempo sem regeneração dos tecidos. Em específico, eles descobriram que o hormônio de estresse corticosterona – o qual é derivado da glândula adrenal e é o equivalente nos roedores do cortisol em humanos – regula as fases de crescimento e de descanso do folículo capilar. Na ausência de corticosterona sistêmica, as células-tronco foliculares entram em significativamente mais ciclos de regeneração ao longo da vida do animal. Ao contrário, sob estresse crônico, os níveis aumentados de corticosterona prolongam a fase telógena e forçam os folículos capilares a ficaram em uma estendida fase de descanso. 


Em termos do mecanismo molecular, os pesquisadores mostraram que a corticosterona age sobre a papila dérmica suprimindo a expressão do gene Gas6, este o qual codifica o ‘fator secretado de crescimento suprimido específico 6’. Quando se restaura a expressão desse gene, sua atividade supera a inibição estresse-induzida das células-tronco capilares e do crescimento capilar. 


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Esses resultados fortemente sugerem que elevados níveis do hormônio do estresse (cortisol) nos humanos possuem um efeito negativo sobre o crescimento capilar. Em outras palavras, quanto mais estressado você fica, mais difícil se torna para o seu cabelo crescer, e mais fácil para ele cair. Em pessoas sofrendo com a alopecia androgênica (calvície comum), o estresse pode, portanto, acelerar ainda mais o processo. 


CABELO BRANCO: Recentemente também foi confirmado que o estresse promove um mais rápido branqueamento do cabelo. Para mais informações, acesse: Quais são as causas para o aparecimento prematuro dos fios brancos de cabelo?


(1) Publicação do estudohttps://www.nature.com/articles/s41586-021-03417-2


Estresse realmente promove perda de cabelo, aponta estudo Estresse realmente promove perda de cabelo, aponta estudo Reviewed by Saber Atualizado on abril 02, 2021 Rating: 5

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