Existem mais de 1 milhão de infectados pelo novo coronavírus em BH, estima estudo da UFMG
Essa estimativa representa o maior valor estimado de pessoas infectadas desde o início do monitoramento. O maior valor estimado anteriormente foi de cerca de 800 mil pessoas, na semana epidemiológica 30 (final de julho de 2020).
“Este cenário reflete o aumento expressivo da circulação do vírus em Belo Horizonte e indica a tendência de agravamento da pandemia na capital”, ressaltam aos pesquisadores.
A iniciativa reúne a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis), sediado na UFMG. O projeto conta com a parceria da Copasa, empresa de saneamento mineira, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas e da Secretaria de Saúde de Minas Gerais.
Todas as regiões monitoradas apresentaram resultados positivos para a detecção do novo coronavírus, tanto na bacia do Arrudas como na bacia do Onça, na semana 48.
O trabalho, com duração inicial de dez meses, é fruto de Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado entre a ANA e o INCT ETEs Sustentáveis/UFMG. Com a continuidade dos estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus nas diferentes regiões analisadas para entender a prevalência e a dinâmica de circulação do vírus. Os pesquisadores participantes no estudo reforçam que não há evidências da transmissão do vírus através das fezes (transmissão feco-oral).
> Texto original: Assessoria de Comunicação da UFMG