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Estudo encontra que 82% dos óleos de abacate no mercado estão estragados ou adulterados

 

A demanda por abacate e produtos derivados, incluindo o óleo extraído da fruta, tem aumentado nos últimos anos. O óleo de abacate é uma rica fonte de vitaminas, minerais e lipídios insaturados associados com a diminuição do risco de doenças cardíacas, derrames e diabetes. Nesse sentido, em um estudo de alerta publicado no periódico Food Control (1), pesquisadores da Universidade da Califórnia encontraram que a grande maioria do óleo de abacate vendido nos EUA é de baixa qualidade, erroneamente descrito ou adulterado com outros óleos.


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A produção mundial de abacate aumentou em 1 milhão de toneladas de 2014 a 2017 e é projetado que continue aumentando, com o México respondendo por 1/3 da produção total. A demanda pela fruta tem sido amplamente fomentada pelos seus benefícios à saúde associados com sua grande quantidade de ácidos graxos monoinsaturados e antioxidantes. Esse cenário de maior consumo levou também ao aumento de produtos derivados do abacate, particularmente do óleo de abacate. Um óleo de abacate considerado puro ou autêntico é aquele que não possui aditivos ou outros óleos presentes além do listado na embalagem. Apesar de muitos estudos já terem sido realizados para analisar as propriedades químicas desse óleo, ainda são poucos aqueles que avaliam a qualidade e a pureza desse óleo no mercado.


No novo estudo, os pesquisadores buscaram avaliar a qualidade e a pureza do óleo de abacate no mercado Norte-Americano. Para isso, eles coletaram 22 amostras comerciais, englobando todas as principais marcas e tipos de óleo (extra virgem, não-refinado e refinado), e a partir de seis supermercados (14 amostras) e duas fontes online (8 amostras). A qualidade do óleo foi determinada usando acidez de ácidos graxos livres (FFA), valor de peróxido (PV), e extinção específica em absorbâncias via ultravioleta (UV), em adição ao conteúdo de clorofila e tocoferol. A autenticidade dos óleos foi avaliada usando perfis de ácidos graxos, esteróis, e triacigliceróis (TAG). 


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Para a surpresa dos pesquisadores, 82% das amostras analisadas estavam envelhecidas/oxidadas ou misturadas com outros óleos. Em três delas, produtos embalados como óleo puro ou extra-virgem continham próximo de 100% de óleo de soja, um produto muito mais barato e com propriedades químicas bem distintas. Seis outras amostras estavam misturadas com grande quantidade de outros óleos, como óleos de girassol, açafroa e de soja.


Já em termos de envelhecimento, 15 amostras estavam oxidadas antes da data de validade - o óleo perde seu sabor e potenciais benefícios à saúde quando está oxidado (especialmente os lipídios insaturados), algo que ocorre ao longo de muito tempo ou quando exposto a muita luz solar, calor ou ar atmosférico.


Apenas 2 marcas comerciais estavam associadas com um óleo puro e não-oxidado (Chosen Foods e Marianne's Avocado Oil), ambos óleos de abacate feitos no México. Já em termos relativos a outras marcas analisadas, a Californiana CalPure se mostrou a mais pura e fresca.


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Além dos resultados de alerta do estudo, os autores deixaram dicas para ajudar os consumidores a não consumirem óleos oxidados ou adulterados:


- O sabor do óleo virgem de abacate pode diferir dependendo das variedades e da região. Em geral, óleo de abacate autêntico, fresco e virgem possui um sabor de capim, amanteigado e um pouco similar a cogumelos.


- O óleo virgem de abacate deve ser verde em cor; já o óleo refinado é levemente amarelado e quase claro devido a pigmentos removidos durante o processo de refino.


- Mesmo um bom óleo de abacate se torna envelhecido/oxidado com o tempo. É importante comprar uma quantidade razoável que possa ser consumida antes de substancial oxidação. Armazene o óleo longe da luz e do calor. Um armário frio e escuro é uma boa escolha ao invés de perto do fogão.


- Como saber se o óleo está oxidado? Um cheiro não-agradável e distinto começa a ser exalado.


- Quando possível, escolha um óleo que está o mais próximo possível do seu tempo de colheita para assegurar o máximo de tempo fresco. Produtos mais baratos próximos da data de validade não são uma boa escolha.


(1) Publicação do estudo: Food Control

Estudo encontra que 82% dos óleos de abacate no mercado estão estragados ou adulterados Estudo encontra que 82% dos óleos de abacate no mercado estão estragados ou adulterados Reviewed by Saber Atualizado on agosto 17, 2020 Rating: 5

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