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Tecnologia Brasileira baseada em grafeno fará parte da Estação Espacial Internacional


Uma nova versão de um equipamento desenvolvido no Brasil - o 'Solar-T - será enviado à Estação Internacional Espacial (ISS, na sigla em inglês) para medir as emissões luminosas associadas às erupções solares (fenômeno que ocorre na superfície do Sol, causando a liberação de altos níveis de radiação). É estimado que o Sun-THz, o nome dado à nova versão do telescópio fotométrico, será lançado em 2022 em uma das missões para a ISS e irá permanecer lá para a coleta de dados consistentes de medição.

 Desenvolvido no Brasil por pesquisadores do CRAAM (Centro de Astronomia e Astrofísica) junto com colaboradores do Centro para Componentes Semicondutores da Universidade de Campinas (UNICAMP), o Solar-T é um telescópio fotométrico que captura emissões luminosas de erupções solares em duas frequências sem precedentes: de 3 a 7 terahertz (THz). O aparelho foi lançado em 2016 pela NASA na Antártica em um balão estratosférico que voou 12 dias a uma altitude de 40000 metros.

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Já o Sun-THz, anunciado agora, é uma colaboração de pesquisadores Brasileiros e Russos, e representa uma versão otimizada do Solar-T. O Sun-THz trabalhará a uma frequência de 0,2 a 15 THz, a qual só pode ser medida no espaço (fora da atmosfera terrestre) e algo que engloba um espectro radiativo completo. A maior parte do novo telescópio fotométrico será construída na Rússia, mas terá partes feitas no Brasil, como o equipamento que será usado para calibrar o instrumento. No geral, a tecnologia e o conceito por trás do Sun-THz foi desenvolvida aqui no Brasil. Os Russos, basicamente, gostaram bastante da tecnologia e resolveram se unir conosco para a adição de novos elementos de otimização.

 A tecnologia do Sun-THz é baseada em sensores de grafeno. Altamente sensíveis a frequências na faixa dos terahertz, os sensores de grafeno são capazes de detectar polarização e serem ajustados eletronicamente. Experimentos na criação desses detectores estão atualmente em andamento no Centro para Pesquisa Avançada em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologia  (MackGraphe) na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), um centro fundado pela FAPESP. O projeto também conta com a participação do estudante de doutorado Jordi Tuneu Serra, da Univerisade de Glasgow, Reino Unido.

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 Também em paralelo, outro telescópio fotométrico baseado no Solar-T, o HATS, será instalado na Argentina. O instrumento, o qual estará pronto em 2020, irá trabalhar a uma frequência de 15 THz no solo terrestre. O HATS está sendo construído como parte de um Projeto Temático liderado por Guillermo Giménez de Castro, um professor no CRAAM, na (UPM), São Paulo. Giménez de Castro também apresentou o trabalho conjunto Rússia-Brasil do Sun-THz na FAPESP Week London, em Londres, esta semana.


 Referência: FAPESP

Tecnologia Brasileira baseada em grafeno fará parte da Estação Espacial Internacional Tecnologia Brasileira baseada em grafeno fará parte da Estação Espacial Internacional Reviewed by Saber Atualizado on fevereiro 20, 2019 Rating: 5

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