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2017 foi o ano mais quente já registrado para os oceanos


De acordo com uma análise atualizada pelo Institute of Atmospheric Physics/Chinese Academy of Science (IAP/CAS), 2017 foi o ano mais quente já registrado em termos de temperatura dos oceanos ao redor do mundo. Os resultados na análise foram publicado no periódico Advances in Atmospheric Sciences.

Até profundidades de 2 mil metros os pesquisadores responsáveis pelas análises mostraram que as massas oceânicas estão 1,51x10^22 Joules mais quentes do que em 2015, o segundo ano mais quente já registrado nas últimas décadas relativas ao Aquecimento Global, onde as temperaturas estavam 19,19x10^22 Joules acima da referência considerada do período de 1981 a 2010. [Obs.: Joule é a unidade tradicionalmente usada para medir energia mecânica (trabalho) e também utilizada para medir energia térmica (calor)].


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Devido à sua grande capacidade térmica, os oceanos acumulam bastante o aquecimento derivado das atividades humanas. De fato, mais de 90% do calor residual da Terra relacionado ao Aquecimento Global é absorvido pelas massas oceânicas. Nesse sentido, o conteúdo calorífico global dos oceanos  representa com boa aproximação a assinatura do Aquecimento Global. Os oceanos são também menos impactado pelas mudanças climáticas associadas (experimentam menor flutuação nas temperaturas, sendo necessário gigantescas quantidades de calor para elevar suas temperaturas de forma significativa).

O aumento do conteúdo de energia térmica nos oceanos em 2017 ocorreu na maioria das regiões do mundo. Os gases do efeito estufa emitidos em grande excesso pelas atividades huamnas continuam impactando o clima global. Um aumento na temperatura dos oceanos leva à uma expansão no volume da água ali contida, contribuindo diretamente para o preocupante aumento na altura dos mares.

Segundo os pesquisadores, o aumento de temperatura ano passado, gerado pela maior absorção de energia térmica, resultou em um aumento no nível dos mares ao redor do mundo de 1,7 milímetros. Outras consequências diretas desse aumento de temperatura incluem um declínio na taxa de gás oxigênio dissolvido (dificultando a respiração dos seres aeróbicos), maior alvejamento dos recifes de corais e um maior derretimento das camadas de gelo em diversos pontos do planeta, especialmente nos polos. Isso sem contar que o excesso de dióxido de carbono na atmosfera - o principal gás estufa de preocupação liberado pelas atividades humanas - está sendo responsável por uma crescente e perigosa acidificação dos oceanos (1).


Artigo Recomendado: Aquecimento Global: Uma Problemática Verdade

(1) Para entender mais sobre esse assunto, acesse:  Gás carbônico e a Acidez dos mares


Publicação do estudo: Advances in Atmospheric Sciences

Referência adicional: IAP/CAS

2017 foi o ano mais quente já registrado para os oceanos 2017 foi o ano mais quente já registrado para os oceanos Reviewed by Saber Atualizado on janeiro 18, 2018 Rating: 5

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