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Revelado os mistérios no maquinário de regeneração das lagartixas



Pesquisadores na Universidade de Guelph (1), no Canadá, foram os primeiros a descobrirem o tipo de célula embrionária que está por trás da grande habilidade das lagartixas de regenerarem uma cauda perdida e essa descoberta pode ter papel crucial no desenvolvimento de tratamentos que visem a restauração de medula espinhal em humanos.

Muitos lagartos podem desanexar uma porção das suas caudas para evitar o ataque de um predador. Após algum tempo, a cauda perdida volta a se regenerar e garante uma cauda novinha em folha para esses répteis. Mas um detalhe mais do que importante nesse processo: ao contrário dos mamíferos, a cauda dos lagartos incluem uma medula espinhal, a qual também é regenerada!

No seu habitat natural, as lagartixas (répteis da família Gekkonidae) desanexam suas caudas quando são agarrados por predadores. A cauda partida continua se mexendo, o que também ajuda a distrair o predador e dar uma chance para a lagartixa fugir. E a regeneração da nova cauda nesse animal em específico é a mais rápida entre os lagartos, finalizando o processo dentro de 30 dias.

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Entre as células embrionárias e proteínas de suporte responsáveis pela regeneração, os pesquisadores do novo estudo descobriram também que a medula espinhal das lagartixas hospeda um tipo especial de célula embrionária conhecida como glia. Todas essas células são geralmente bem quietas, mas quando a cauda é seccionada, tudo temporariamente muda. Todo o maquinário de regeneração, que engloba essas glias, começa a funcionar a todo vapor, e as células começam a produzir diferentes proteínas e a proliferarem mais em resposta ao dano. No final, temos uma medula espinhal completamente restaurada. Uma vez que o dano é curado e a cauda encontra-se inteira novamente, o maquinário celular regenerativo retorna ao seu estado de repouso.


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Já os humanos respondem a danos na medula espinhal fazendo um tecido de cicatrização, ao invés de um novo tecido idêntico ao original. O tecido de cicatrização sela a ferida rápido, mas isso previne a regeneração, algo que, obviamente, traz profundas consequências debilitadoras a longo-prazo.

Entendendo o maquinário regenerativo das lagartixas, os pesquisadores podem conseguir produzir tratamentos inspirados nesses répteis que consigam induzir a regeneração da medula espinhal em humanos, prevenindo deficiência físicas.

Outro objetivo dos pesquisadores agora é o de entender como as lagartixas conseguem fazer novas células cerebrais, algo também de vital importância para os humanos, já que somos deficientes nessa habilidade também. Aliás, esses répteis podem regenerar diversas outras partes do corpo além da cauda, algo que os tornam promissores para a medicina.

(!) Referência: University of  Guelph

Revelado os mistérios no maquinário de regeneração das lagartixas Revelado os mistérios no maquinário de regeneração das lagartixas Reviewed by Saber Atualizado on novembro 03, 2017 Rating: 5

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