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Infecções pela Estreptococo Grupo B causam cerca de 150 mil mortes de bebês e fetos todos os anos



Resultados publicados no periódico Clinical Infectious Diseases assustam e lançam um sério alerta para as mulheres grávidas ou pensando em engravidar. É estimado que 1 em cada 5 mulheres grávidas ao redor do mundo carregam a bactéria Estreptococo Grupo B (EGB), sendo esta uma das principais causas de graves infecções de bebês e fetos globalmente, mas possível de ser prevenida.

Conduzido pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Reino Unido, o estudo estima que ao redor do mundo existam 410 mil casos de EGB todos os anos, dos quais, no mínimo, 147 mil resultaram na morte de fetos e bebês. E apesar de sediar apenas 13% da população mundial, a África possui o maior número dessas infecções, com 54% dos casos estimados e 65% das mortes de fetos e bebês.

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Ainda segundo as estimativas, são 21,7 milhões de mulheres grávidas carregando a bactéria em 195 países. Aqueles que englobam os maiores números são a China (2466500), Índia (1934900), Nigéria (1060000), EUA (942800) e Indonésia (799100).

A infecção por essa bactéria gera mais mortes de bebês recém-nascidos do que todas aquelas provocadas pela soma de tétano, coqueluche e vírus sincicial respiratório, as quais possuem vacina. Nesse sentido, infelizmente, ainda não existe uma vacina disponível para o EGB, com todas atualmente em processo de desenvolvimento.

O EGB é carregado por mais de um terço da população adulta mundial, geralmente sem sintomas. Em mulheres, a bactéria pode viver sem causar prejuízos ao corpo no sistema digestivo ou no trato inferior da vagina, de onde pode ser passada para o feto através do líquido amniótico ou para o recém-nascido durante o trabalho de parto. Os bebês são os mais vulneráveis à infecção, já que possuem um sistema imune imaturo. Se não tratada, a infecção pelo EGB pode ficar bem séria, causando meningites e septicemia, e podendo levar à morte do feto, do recém-nascido ou do bebê. Caso sobrevivam, os bebês podem desenvolver danos permanentes, incluindo perda de audição ou visão, ou problemas cerebrais.

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Enquanto a tão aguardada vacina não está disponível, as mulheres grávidas podem prevenir graves consequências para os seus filhos ao fazer exames de identificação da infecção e iniciar o tratamento com antibióticos caso a bactéria esteja colonizando seus corpos. Durante o parto também os médicos podem aplicar antibióticos para reduzir ainda mais os riscos de infecção (apesar dessa estratégia isolada não ajudar a proteger os fetos de infecções prévias no corpo materno). Porém, a vacina é o real almejo, já que a administração excessiva de antibióticos pode contribuir ainda mais para a crise mundial de resistência bacteriana.

Referência: lshtm

Infecções pela Estreptococo Grupo B causam cerca de 150 mil mortes de bebês e fetos todos os anos Infecções pela Estreptococo Grupo B causam cerca de 150 mil mortes de bebês e fetos todos os anos Reviewed by Saber Atualizado on novembro 07, 2017 Rating: 5

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