Fumantes de tabaco poderiam ganhar 86 milhões de anos de vida se eles trocassem o fumo pelo vaporizadores

De acordo com os resultados de um novo estudo, realizados no Georgetown Lombardi Cancer Center, acima de 6,6 milhões de fumantes de cigarro teriam vidas substancialmente mais longas caso trocassem o fumo tradicional pelos e-cigarros (nos quais não existe queima de matéria orgânica e, sim, arraste de nicotina - ou outras substâncias - por vapores de líquidos voláteis).

O estudo, publicado no periódico Tobacco Control, dá forte suporte às políticas que incentivam os fumantes a aderirem ao e-cigarros, especialmente como parte de programas de abandono do vício. Para chegar nos resultados, um time de 10 pesquisadores analisaram dados de riscos e benefícios do uso de e-cigarros como alternativa aos cigarros tradicionais. Nisso, duas projeções foram alcançadas: uma pessimista e outra otimista.

No cenário pessimista, foi mostrado que 1,6 milhões de fumantes teriam um total de vida extra de 20,8 milhões de anos. No cenário otimista, mais de 6,6 milhões de usuários de nicotina que trocassem para o e-cigarro viveriam 86,7 milhões de anos a mais.

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Lembrando, claro, que os achados no estudo não objetivam estimular o uso do e-cigarros entre a população não fumante, sendo que esses produtos apenas são benéficos em comparação com o fumo do tabaco. Ainda é incerto os danos tragos pelo uso de e-cigarros, apenas que parecem ser bem menos prejudiciais do que os cigarros por não envolverem combustão de matéria orgânica. Além disso, viciam assim como o cigarro, e sofrem de constantes irregularidades que trazem perigos à saúde o público.

IMPORTANTE: Grávidas e crianças não devem ser expostas ao vapor dos e-cigarros, por causa da toxicidade da nicotina e outros efeitos adversos que sua inalação podem causar e que não estão ainda esclarecidos

Referência: GUMC

Para saber mais sobre o e-cigarro, acesse o artigo: Os cigarros eletrônicos são seguros?